Repassemos os pilotos que guiaram pela escuderia Toyota, estreante na F-1 no ano de 2002.
O já veterano Mika Salo compôs a primeira dupla do time japonês. Aquela foi sua temporada de despedida. O tiozão Allan McNish estreou ao lado do finlandês e ficou na Fórmula 1 apenas durante aquele ano, logo depois foi embora sem chance de sonhar com um retorno.
Em 2003 e em 2004, Olivier Panis formou dupla com Cristiano da Matta. O francês cumpriu ambos os campeonatos, antes de encerrar a carreira como test driver da Toyota. Já o brasileiro chegou à categoria máxima e fez uma temporada e meia, sendo mandado embora após falar mais que a boca sobre as deficiências do carro e comprar briga com a própria equipe.
O substituto do da Matta foi o conterrâneo Ricardo Zonta, que também fez pela escuderia nipo-germânica a sua última corrida na F-1. Ainda teria mais uma única chance de voltar a competir no carrinho vermelho e branco 1 ano depois, mas a marchinha da Michelin rumo aos boxes do GP dos EUA em 2005 lhe privou dessa oportunidade.
Ralf Schumacher permaneceu na equipe de 2005 a 2007. Quando tomou demissão, teve de fechar sua longa trajetória na categoria.
Acho que já deu para notar o destino mal traçado dos pilotos que têm o privilégio de guiar os bólidos atingidos pelo jatinho de tinta vermelha... Sim, é dali para bem longe da Fórmula 1.
Em 2009, a Toyota anunciou que não renovará nem com Jarno Trulli, nem com Timo Glock. Meus pêsames aos dois...
Se bem que alguém tem que quebrar esse tabu. E as esperanças dos dois arrumarem vaga para 2010 não é das menores. Boa sorte a ambos na ruptura com a maldição oriental.
O italiano é especulado nas equipes incipientes, enquanto o alemão chega a ser sondado em alguns times médios. Talvez tenha chegado a hora de descobrirmos que sim, que existe vida na F-1 após pilotar uma Toyota. Talvez. Por enquanto, só talvez.
9 comentários:
Bela avaliação, e o pior é que é algo verdadeiro.
Agora o que eu acho interessante é o seguinte: a equipe gasta os tubos pra desenvolver o carro e coloca quem pra pilotá-los? McNish, Salo, Trulli, Ralf... será mesmo que eles esperam vencer uma corrida assim?
Sem condições...
Bom, seguindo o raciocínio, o piloto que, hoje em dia, já está balançando entre a F1 e o mundo fora dela, é o Raikkonen...
Que tal a "Tomorta" (ou é Toyota, sei lá!) contratar o rapaz?
De duas uma: ou ele segue a tradição e vai embora, ou então dá uma guinada na história e mostra serviço... dele e da Tomor... ops!! Toyota.
abraço,
Renato
Pois é, Hugo, e olha que o Ralf cobrava um salário astronômico. Eita sobrenome caro, rapaz...
Renato, o Kimi é uma incógnita. Já comentaram sobre uma proposta da Toyota para ele, mas talvez tenha recusado, mesmo com toda a bolada que os japoneses ofereceram.
O que se diz agora é que o finlandês pode pegar o lugar do Webber na Red Bull...
Além da McLaren, claro.
Acho que o rali pode esperar, o Kimi tá com jeito de que segue na F-1 sim. Difícil apostar onde.
Abraço a todos
e eu que achava que a honda era um buraco negor do qual ninguem conseguia sair.... a TOYOTA é por ainda
Bem, tomara que ao menos ao alemão tenha uma vida pós Toyota.
Agora este diorama que você postou a foto é lindo heim?
eu acho que o McNish foi uma boa na ´peoca, por ter desenvolvido o carro desde o início, além de ser um bom piloto. Fez uma temporada bastante honesta, mas a toyota achou melhor dispensá-lo. cvai entender. O mesmo penso sobre o Da Matta. Ainda mais que depois foi comprovado que ele realmente tinha razão...
É Felipe, concordo com o Groo: o diorama é lindo!
Se a Toyota estiver realmente a fim, tem que contratar pilotos melhores.
Da Matta era um bom piloto, só que falou demais e, por isso, não ficou. Gostaria de tê-lo visto por mais vezes por lá.
Abraço!
é parece que pro Trulli talvez não tenha chance, o Glock quem sabe...
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