A Federação Internacional emitiu um comunicado recomendando às equipes que não contratassem o ex-mecânico-chefe da Ferrari, Nigel Stepney. Ela admite que não haverá qualquer retaliação a uma escuderia que supostamente venha a oferecer-lhe emprego, mas lembra que o inglês está sendo investigado pela polícia sob a acusação de roubo de segredos industriais.
"O sr. Stepney admitiu a alegação de que colaborou com o caso de uso não-autorizado de propriedade intelectual dentro da F-1, mas afirma que a seriedade com que se envolveu, e a extensão da sua participação, estão erradas. A FIA recomenda aos seus afiliados que não colaborem profissionalmente com o Sr. Stepney, sem as devidas averiguações do seu envolvimento no caso de espionagem. Esta recomendação é válida até 1º de julho de 2009".
Nigel retrucou prontamente: "Eles poderiam fazer investigações mais detalhadas antes de acatar apenas um lado da história".
Mais uma vez, o mecânico jurou inocência declarando que toda a culpa recai sobre Mike Coughlan: "Admito que um ex-funcionário da McLaren, meu amigo a 20 anos, obteve informação limitada como resultado da sua falta de cuidado. Francamente, eu deveria ter sido mais desconfiado. Mas é evidente que o que foi passado não foi o dossiê de 780 páginas que a FIA viu, e com o qual eu só tive contato quando me foi mostrado pelas autoridades italianas".
"Vale destacar que o senhor Stepney nunca admitiu ter tido qualquer intenção desonesta. A FIA está totalmente ciente disso", argumentou o advogado Sian Nath.
Por fim, um efeito de marketing: "Tudo será explicado em um livro", disse Nigel, fazendo propaganda do "spybook" que promete sair ao final deste ano.
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