Polêmica era seu nome do meio.
Comandou a FISA (Fédération Internationale du Sport Automobile) de 1979 a 1991 e a FIA entre 1986 e 1993. Engajou-se na luta por segurança nas pistas, lançando inclusive os crash-tests, e banindo os motores turbo da categoria. Mas nada foi tão marcante, sobretudo aos olhos dos brasileiros, quanto o fatídico GP do Japão de 1989.
Balestre é tido como responsável pela largada dos carros ímpares no lado sujo da pista, quando Senna era o pole, e pela desclassificação do Ayrton após a providencial batida do Prost na curva que se tornaria a chicane mais escandalosa da Fórmula 1.
Ele retornou à pista, ultrapassou quem tinha que ultrapassar e conquistou a vitória. Mas por cortar a variante, os comissários decidiram punir Senna, o que lhe custou a chance de disputar o título em Adelaide.
O encontro com a torcida brasileira em Interlagos, no ano seguinte, provocou uma série de xingamentos que eram inofensivos diante do ar autoritário do francês.
Balestre era uma figura rude, combativa, de língua afiada, que adorava esbanjar poder. Faz o tipo inabalável de quem se diverte ao ser odiado.
Já chegou a rivalizar com Bernie Ecclestone, dando muita dor de cabeça ao inglês.
Era forte. Muito forte. Mas aos 86 anos de idade, deixa a vida após entrar para a história. Falem bem, falem mal, vivo ou morto é dele que falarão.
2 comentários:
O video é clarissimo.... Senna tinha de voltar pra chicane e não corta-la... Errou e foi punido.. normal... nem subiu ao podio pra depois dizerem que foi decisão de bastidor... foi tomada com os carros ainda na pista.
Francês filho da puta foi tarde, ele ferrou o Senna na época para favorecer o seu conterrâneo.
Postar um comentário