Perseverança

Mesmo estando prestes a se tornar o piloto que mais disputou corridas na história da F-1, Rubens Barrichello garante sua permanência após a temporada.

"Sei que minha carreira na Fórmula 1 está acabando. Amo tanto minha a família que, se não fosse pela velocidade e o prazer que sinto nas pistas, já estaria em casa. Eu ainda amo este esporte e sinto aquele frio na barriga antes de pilotar um novo carro. Então, enquanto eu tiver este sentimento, não vejo motivos para parar de correr".

"Meu contrato está acabando, mas não planejo parar. Ainda tenho, pelo menos, mais dois anos".

Dois anos?! Dois anos? Dois? Anos...

Para decidir o momento de dependurar o capacete não basta saber se ainda tem vontade de correr ou não. O Schumacher é o maior exemplo disso. Rubens hoje não é tão bom quanto o de ontem e amanhã estará ainda pior. É uma questão biológica, ninguém pode escolher em que instante da vida os reflexos irão diminuir. Ficar tomando pau do Button e atrasando a oportunidade de novas estrelas, como o Luca Filippi, por exemplo, não parece uma opção inteligente.

É claro que a decisão só cabe a ele. Ou à equipe, vide o Ralf Schumacher. Apesar de que o Barrichello ainda é bastante respeitado dentro da Honda, mas o dia que sair de lá dificilmente encontrará outra escuderia na Fórmula 1.