Corte de custos

A Super Aguri faz aquele estilo de equipe simpática do grid. Mesmo não possuindo um carro rápido, tem uma imagem muito bem aceita pela público, que nesse ano de 2007 aprendeu a se divertir cada vez que o time superava sua matriz e conquistava bons resultados na pista.

Acontece, porém, que simpatia não enche bolso de ninguém. Na fase final da temporada, seu principal patrocinador lhe deu um calote que visivelmente prejudicou seu desempenho.

Mas a fragilidade financeira do grupo não pára por aí. A escuderia anunciou que irá promover uma reestruturação em sua sede em Witney, demitindo 30 funcionários de um total de 120.

"Temos dito o ano inteiro que somos pequenos. Iniciaremos nosso terceiro ano agora e todo ano falamos que precisamos de caixa extra. O que fazemos agora é lamentável", comentou o porta-voz.

A equipe certamente não faz isso porque quer, mas sim porque precisa. Eles garantem que farão o possível para colaborar com uma nova função para as vítimas, talvez com um emprego na Honda ou até mesmo em outra escuderia do grid.

Se a Aguri tivesse os mesmo recursos da Honda, assim como se a Williams possuísse tanto dinheiro quanto a Toyota, com certeza poderiam alcançar um ritmo bem mais forte que as respectivas parceiras ricas, que têm capital de mais e competência de menos. A não ser, é claro, que chegue um Ross Brawn da vida para tentar salvar a pátria. Aí muda tudo.