Estrago em Interlagos

O jornalista Fábio Seixas anda denunciando as incessáveis pataquadas que ocorreram após o tão elogiado recapeamento de Interlagos. Como se não bastasse a tinta derramada pela CET na saída do S do Senna semanas antes do GP Brasil, a Federação de Automobilismo de São Paulo conseguiu fazer pior.

Neste post você pode observar as fotos tiradas de dois pontos da pista onde aplicaram pó de cimento para absorver óleo e gasolina deixados por carros que haviam andado no circuito há poucos dias.

Seixas ainda comenta que "o cimento, além da pouco eficaz na absorção, neutraliza a drenagem e reduz o nível de aderência do asfalto. Enfim, cria uma espécie de 'capa lisa' no local atingido. É uma barbeiragem sem tamanho".

Neste outro post, temos o trecho da cartilha preparada pelos engenheiros da obra, que foi nitidamente desrespeitada pela Fasp. Destaque para a parte do "fica terminantemente vetado, sob qualquer circunstância, o uso de qualquer produto a base de cimento ou cal e seus congêneres sobre a área pavimentada, principalmente para neutralização de vazamentos ou manchas de óleos, fluídos hidráulicos e/ou combustíveis".

A cartilha recomendava os produtos corretos a serem utilizados em situações como essa, mas ninguém deu muita bola para ela, não. Já podemos, portanto, incluir mais uma na série "por que o Brasil não vai para frente".

Ter uma razão para seu país não evoluir é bom, mas ter infinitas razões... é prime! O importante mesmo, você sabe, é não desistir nunca. Um dia a gente chega lá.