Foi um dia de cão em Jerez. As condições da pista variaram bastante durante o dia. E com essa brincaderia do controle de tração, quem pagou o pato foram os pilotos.
Lewis Hamilton, que costuma fazer bom proveito das áreas de escape, não escapou da brita desta vez. O inglês provocou duas bandeiras vermelhas, uma na sessão da manhã e outra na parte da tarde. Só não superou o Nico Hulkenberg, que paralisou o treino em três oportunidades.
A estréia do RB4 também não foi das melhores: David Coulthard já enfrentou o primeiro problema mecânico com o bólido. Os dirigentes garantiram melhorias de confiabilidade para este ano, mas parece que se esqueceram de combinar com o carro.
Pela manhã, quando predominou o asfalto úmido, tivemos uma alta discrepância nos tempos, com Kimi Raikkonen colocando um segundo sobre o Kovalainen, que foi quase um segundo mais rápido que o Massa. Red Bull e Toro Rosso se destacaram mais uma vez sob tais condições de pista. As Williams vieram logo atrás.
O circuito foi secando para o treino da tarde, os tempos baixaram, e foi a vez dos estreantes aparecerem. Bourdais liderou a maior parte da sessão, mas no final um grupinho resolveu acelerar um pouco mais e o melhor tempo ficou com um surpreendente Timo Glock, seguido por Hamilton e Alonso. A Ferrari escondeu seu potencial e andou um pouco mais atrás.
Num dia relativamente produtivo, as equipes encerram sua missão em Jerez. Somente a Renault retornará ao circuito amanhã para cumprir o teste agendado com o portuga Álvaro Parente, campeão da World Series em 2007.
Próxima parada, Valência. O nervosinho do Briatore promete levar o carro novo para a pista já na próxima segunda, dez dias antes da apresentação oficial. Mas a decisão faz sentido, até porque a escuderia francesa não deve estar entre as mais adiantadas no trabalho de desenvolvimento para a temporada que se inicia. E o tempo, amigo, o tempo ruge...
2 comentários:
Pois é, as equipes não deram sorte nesta semana mesmo. Vamos torcer para que o tempo em Valência seja melhor...
A história mais engraçada do dia foi a do Davidson, que eu só fiquei sabendo agora à noite. Segundo o Fábio Seixas, o inglês ficou o dia inteiro esperando peças para poder treinar, depois que o motor da Super Aguri quebrou ontem. Só que o avião que trazia os equipamentos da equipe ficou preso, e as peças não chegaram. A Super Aguri ainda tentou enviar um funcionário, mas as estradas espanholas estavam fechadas...
Que seqüência de azares, hein? Começou bem a turma do Aguri Suzuki...
Grande abraço!
Gustavo Coelho
Não sei por que. MAs ainda acho que estes treinos escondem muito mais do que mostram. Mas ja serve pra ir matando a saudade... né?
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