quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Jerez, dia 3

Foi um dia de cão em Jerez. As condições da pista variaram bastante durante o dia. E com essa brincaderia do controle de tração, quem pagou o pato foram os pilotos.
Lewis Hamilton, que costuma fazer bom proveito das áreas de escape, não escapou da brita desta vez. O inglês provocou duas bandeiras vermelhas, uma na sessão da manhã e outra na parte da tarde. Só não superou o Nico Hulkenberg, que paralisou o treino em três oportunidades.
A estréia do RB4 também não foi das melhores: David Coulthard já enfrentou o primeiro problema mecânico com o bólido. Os dirigentes garantiram melhorias de confiabilidade para este ano, mas parece que se esqueceram de combinar com o carro.
Pela manhã, quando predominou o asfalto úmido, tivemos uma alta discrepância nos tempos, com Kimi Raikkonen colocando um segundo sobre o Kovalainen, que foi quase um segundo mais rápido que o Massa. Red Bull e Toro Rosso se destacaram mais uma vez sob tais condições de pista. As Williams vieram logo atrás.
O circuito foi secando para o treino da tarde, os tempos baixaram, e foi a vez dos estreantes aparecerem. Bourdais liderou a maior parte da sessão, mas no final um grupinho resolveu acelerar um pouco mais e o melhor tempo ficou com um surpreendente Timo Glock, seguido por Hamilton e Alonso. A Ferrari escondeu seu potencial e andou um pouco mais atrás.
Num dia relativamente produtivo, as equipes encerram sua missão em Jerez. Somente a Renault retornará ao circuito amanhã para cumprir o teste agendado com o portuga Álvaro Parente, campeão da World Series em 2007.
Próxima parada, Valência. O nervosinho do Briatore promete levar o carro novo para a pista já na próxima segunda, dez dias antes da apresentação oficial. Mas a decisão faz sentido, até porque a escuderia francesa não deve estar entre as mais adiantadas no trabalho de desenvolvimento para a temporada que se inicia. E o tempo, amigo, o tempo ruge...

2 comentários:

Blog F1 Grand Prix disse...

Pois é, as equipes não deram sorte nesta semana mesmo. Vamos torcer para que o tempo em Valência seja melhor...

A história mais engraçada do dia foi a do Davidson, que eu só fiquei sabendo agora à noite. Segundo o Fábio Seixas, o inglês ficou o dia inteiro esperando peças para poder treinar, depois que o motor da Super Aguri quebrou ontem. Só que o avião que trazia os equipamentos da equipe ficou preso, e as peças não chegaram. A Super Aguri ainda tentou enviar um funcionário, mas as estradas espanholas estavam fechadas...

Que seqüência de azares, hein? Começou bem a turma do Aguri Suzuki...

Grande abraço!

Gustavo Coelho

Anônimo disse...

Não sei por que. MAs ainda acho que estes treinos escondem muito mais do que mostram. Mas ja serve pra ir matando a saudade... né?