O pivô do escândalo da espionagem, que gerou o tenso rebuliço durante a temporada 2007, falou ao canal Sky Sports neste domingo, quando fez sua defesa, alegando inocência e culpando Mike Coughlan pelo "pequeno incidente".
"Não me sinto responsável pelo que aconteceu com a McLaren. Ele usou as informações que eu passei de maneira imprópria. Minha idéia era fazer contato com alguém, mas não beneficiar. Era conversar e ver o que eu podia fazer em outro lugar. Tudo ficou um pouco sensível e alguém usou as informações de uma maneira que eu não esperava. Nunca deveriam ter sido usadas assim, ao extremo", Stepney.
Faz todo o sentido a declaração do ex-mecânico. Não havia interesse de sua parte em beneficiar a McLaren, mas sim dividir conhecimento com o Coughlan para que ambos procurassem emprego na Honda, que foi a equipe que ele chamou de "outro lugar". Isso explica o encontro dos dois safados com o diretor Nick Fry. Ou seja, Stepney se defendeu de um crime confessando que gostaria de cometer outro. Ah, agora sim, agora já podemos inocentá-lo...
(Stepney, atropelado por Schumacher em Barcelona-2000)
Mesmo com todos os processos em curso, Nigel ainda espera permanecer, de alguma forma, no mundo da velocidade.
"Recebi algumas propostas interessantes para retornar às corridas. Não me entendam mal. Trabalhei para a Fórmula 1 por muito tempo. Gostei, foi a minha vida, uma experiência muito boa, mas prefiro voltar às origens do automobilismo. Já tinha em mente, no fim de 2007 ou deste ano, deixar a Ferrari; se eu iria trabalhar na F-1 ou em outro lugar, ainda não sabia. Mas penso que a F-1 está se desviando do caminho que eu gostaria de tomar", afirmou, num discurso à la Ralf Schumacher: não é a F-1 que está lhe virando as costas, ele é que não está muito a fim de continuar, ora essa...
1 comentários:
A desculpa não me parece muito boa. Acho que vai ter de iventar outra.
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