sexta-feira, 3 de abril de 2009

De olho nos pneus

A regra mais forçada da Fórmula 1 é a dos pneus. Os pilotos são obrigados a utilizarem dois estilos de compostos durante a prova como forma de oscilar o rendimento do carro durante as corridas e assim permitir ultrapassagens - ou batidas, vide Kubica e Vettel na Austrália.
A sequência dos compostos Bridgestone é supermacio-macio-médio-duro. Em 2009, porém, a entidade radicalizou: a fornecedora não levará especificações adjacentes de pneus aos GPs. Portanto, há corridas em que serão combinados supermacios e médios; enquanto que, nas demais, serão utilizados macios e duros.
A dor de cabeça provocada na abertura em Melbourne deve se estender à quente Malásia, a menos que chova, claro.
O desafio de lidar com calçados tão distintos será um duro fator em nível de pilotagem e estratégia ao longo da temporada. Mas não passa de uma regra esportivamente sem nexo; sua verdadeira ideia é manter as atenções voltadas para a poderosa marca Bridgestone, mesmo com a ausência da Michelin, que promovia o duelo dos pneus na F-1.

3 comentários:

Henry disse...

Felipe,
Esta regra eu estou reclamando desde o início.
Talvez isso seja bom para aqueles que acham que provas automobilísticas interessantes são aquelas onde ocorrem batidas espetaculares.

É ridículo você ser obrigado a fazer um pit, colocar um pneu que dura 5 voltas e voltar aos pits, depois que seu carro torna-se inguiável.

Alexandre Ribeiro disse...

Caro Maciel:

E pensar que, apesar de tudo, ainda houve coisa pior... Lembra-se de 2005, que não podia nem trocar os pneus?

Grande abraço.

Anônimo disse...

Rapaz, e se chover o que costuma chover em Sepang no horário da prova... vamos ter algo semelhante ao GP da Europa (Europa?) de 2007, aquele liderado pelo estreante Marcus Winkelhock. Vai ser um Deus-nos-acuda.

http://brf1.blogspot.com