Lá se vai um dos grandes ícones da Fórmula 1 das últimas décadas.
Após deixar o cargo de chefe da escuderia que construiu, Ron Dennis decidiu também se desligar da categoria. Ron mergulha num novo desafio ao se engajar nos negócios da McLaren Automotive, empresa que se tornará independente e planeja lançar seu primeiro modelo esportivo no ano de 2011.
A equipe McLaren de F-1 tem de adaptar a este momento completamente novo, sob o comando do sucessor Whitmarsh, que até agora não demonstrou o pulso firme característico do ex-chefão. Pelo contrário, Martin acaba de revelar que quase chegou a abdicar do cargo diante da polêmica originada em sua corrida de estreia e que se alatra até o presente momento. Na verdade, o inglês só não completou a renúncia graças aos acionistas do grupo, que recusaram seu ato de frescura.
"Nós tivemos alguns desafios interessantes até o momento. Eu cheguei, sim, a dizer que deixaria o cargo de chefe da equipe, mas a oferta foi generosamente recusada. Na verdade, a definição de tudo vai ficar a cargo do novo diretor-geral do grupo McLaren, algo normal em qualquer tipo de negócio. E, se ele achar que estou fazendo um trabalho razoável, aí provavelmente vou ficar. Se não, eu saio. É assim que as coisas são".
O diretor a que se refere é Richard Lapthorne, que assumirá em breve o posto de presidente não-executivo do Grupo McLaren e diretor não-executivo da McLaren Automotive.
A retirada de Dennis, segundo o mesmo, é livre de qualquer relação com as possíveis punições na reunião do Conselho Mundial. De fato, para quem já enfrentou casos infinitamente piores, como o próprio Spygate, as mentirinhas do Hamilton representariam uma marolinha. O ex-mecânico apenas precisa seguir adiante em seus mega-negócios, além de se acostumar a assitir à F-1 pela TV. E ele conta que nem foi tão difícil...
"No dia em que falei que entregaria o cargo para Martin, muitos me perguntaram se eu iria para o GP da Austrália. Disse que sim, e eu fui, mesmo não sendo o responsável pelo time. Admito que foi estranho. Acompanhei a prova seguinte, na Malásia, pela TV na Inglaterra. Foi algo que achei surpreendentemente fácil. Eu esperava ficar mais emocionado, depois de comparecer em uma sequência de vários GPs durante inúmeros anos".
3 comentários:
Pois é Maciel, Ron sai antes que sua imagem possa ficar arranhada, o que seria injusto frente ao grande trabalho q ele fez. Vai fazer falta a Mclata.
Não gosto do Ron Dennis,mas ele fará muita falta a F1 e a McLata. E pode apostar,a Mercedes compra a McLaren até o final do ano.
É, estamos vendo uma nova era ser escrita. Crescemos vendo nomes como Jean Todt, Ross Brawn, Bernie Ecclestone, Ron Dennis, Paul Stoddart, Tom Walkinshaw, Frank Williams, Flavio Briatore, e por aí vai.
Ron Dennis já foi, Briatore já quer ir, Todt, Stoddart e Walkinshaw também já foram... Ecclestone e Williams não devem durar muito... a grande missão dessa nova Fórmula-1 é gerar uma identificação tão grande quanto a criada por esses caras, por que não há um fã de Fórmula-1 que não conheça a importância e a história de Ron Dennis e seu vínculo com a McLaren. Eu só temo por isso, pela relação de identificação - crise, por exemplo, que já atinge a Ferrari do insosso Domenicalli.
Estou de volta, Felipe. Obrigado por ter sido um dos que não abandonou o BRF1! Rs... abraço!
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