A poucos dias do Mundial

A última equipe a lançar o carro novo fez pouca cerimônia sobre o uso do KERS, que não deverá ser levado a um GP antes da terceira etapa do campeonato.

Franz Tost conta que o time precisa conhecer melhor o carro antes de equipá-lo com o sistema. O chefão explica que seu benefício deve ser evidenciado em circuitos como Bahrein e Barcelona, que apresentam longas retas, em contrapartida mostrou-se preocupado com o peso adicionado à parte traseira, que deve acarretar um maior desgaste do pneus.

Esse é o grande desafio de lastro da temporada, e já motivou equipes a cogitarem a colocação do dispositivo na parte frontal do bólido. Ainda não se sabe se alguém terá peito para arriscar algo desse tipo.

Quem não gosta de correr risco algum é a BMW, que possui um dos pilotos mais leves do grid e nem por isso deixou de solicitar a perda de 2,5kg durante a pré-temporada. Segundo o Bild, Nick Heidfeld agora pesa 58kg, o mesmo que Felipe Massa.

Enquanto a Brawn GP não decide se dará ou não continuidade ao desenvolvimento do KERS facultativo, há algo a mais para se preocupar.

A FIA ainda não reconheceu o fornecimento dos propulsores Mercedes para a nova escuderia. Existe uma regra que impede uma montadora de ceder motores a mais de duas equipes, no entanto a permissão das concorrentes pode resolver o caso.

O Conselho Mundial se reúne no dia 17 para definir.