O que esperar do GP da Hungria deste ano? Teoricamente, a McLaren tem a vantagem do entre-eixos mais curto, que permite um melhor rendimento num traçado de poucas retas e muitas curvas lentas em sequência, como é o caso de Hungaroring.
Em Mônaco, circuito de características semelhantes, a equipe de Woking disparou na frente, enquanto a Ferrari mostrou-se bastante lenta em relação à rival. Será que na Hungria acontecerá o mesmo?
"Todos estão dizendo que a McLaren é mais competitiva que nós aqui, mas acho que não é caso. Hungaroring é um circuito muito lento e que sofre com os ventos. Assim, as duas coisas mais importantes são: a tração e as entradas de curvas. Se tudo der certo, você leva vantagem. E também, certamente, é interessante largar na frente e no lado mais limpo da pista", afirmou o sempre otimista Kimi Raikkonen.
E quanto à chuva? Se ela não vier, a corrida promete ser chata ao extremo, ninguém passa ninguém e a fila vai se formando. Muito raramente acontecem duas corridas chuvosas na F-1, mas existe uma probabilidade razoável de acontecer agora.
Caso São Pedro ataque novamente, é bom os pilotos irem se preparando, porque Charlie Whiting mandou o recado de que nenhuma ajuda externa será permitida caso alguém fique atolado na brita, ao contrário do que ocoreu na última corrida, onde Lewis Hamilton e Anthony Davidson retornaram à prova com o auxílio do guindaste.
Neste GP, o troca-troca está sendo agitado. Sebastian Vettel faz sua primeira corrida pela Toro Rosso, equipe para a qual guiará até o final do ano que vem; e Sakon Yamamoto volta à categoria máxima do automobilismo a bordo de um Spyker, sendo forte candidato ao último posto do grid.
O campeonato chega à Hungaroring bem mais apertado. Alonso está a dois pontos de alcançar Hamilton e pode sair da Hungria em primeiro lugar na classificação, basta uma vitória. O inglês nunca sentiu-se tão ameaçado desde quando assumiu a liderança na disputa pelo título.
1 comentários:
Cara, se nessa corrida chover será uma loteria. E, segundo os metereologistas, as chances estão tanto em 60% para o treino quanto para a corrida.
Se eu fosse um dirigente da Spyker, já ia chamando o Winkelhock de volta hahaha
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