A Jordan, que virou Midland, que virou Spyker, pode trocar de nome novamente para tentar inutilmente se livrar do rótulo de Minardi da nova geração.
Tudo porque o diretor da equipe, Michiel Mol, aliou-se ao empresário indiano Vijay Mallya numa sociedade que assumirá o controle da Spyker ao fazer a oferta de € 80 milhões, equivalente a R$241 mi.
"Esta oferta já foi aceita pela Mesa de Diretores da Spyker Cars N.V. e a exclusividade já foi garantida ao consórcio Orange India Holdings Sarl", afirmou o comunicado do time.
A compra deve se concretizar dentro de 30 dias.
"O Team India está na Fórmula 1. Sempre sonhei em ter uma equipe na categoria e esta pareceu a oportunidade certa. O próximo ano será de adaptação e desenvolvimento, mas nenhum milagre irá acontecer", alegou o poderoso investidor. Mallya também já havia elogiado Narain Karthikeyan e Karum Chandhok, pilotos indianos de destaque na atualidade, e ninguém deve se surpreender se algum deles for contratado como titular na próxima temporada.
Indianizando a escuderia desse jeito, ele já nos leva a crer que a mudança não deve dar muito certo. Não adianta ter dinheiro se não estiver disposto a fazer o investimento certo. Tome como exemplo a Toro Rosso, que foi buscar engenheiro da BMW, "piloto-promessa" da Alemanha e tetracampeão da ChampCar, quiçá um chassis Ferrari. Mesmo com todas as novidades, não há garantia de bons resultados. Que dirá então uma equipe com cara de Índia que está para surgir... E assim mais um ciclo de fracasso deve se repetir.
1 comentários:
Podia-se chamar laranja não mecanica.
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