Mais um alemão

Timo Glock está para ser confirmado como piloto titular da Toyota em 2008. O poderoso chefão da categoria, Bernie Ecclestone, teria facilitado as negociações empurrando o piloto para a vaga deixada por Ralf Schumacher na equipe japonesa. Especula-se que seu salário sairá em torno de US$ 2 milhões por ano, nada que se compare aos US$ 19 milhões embolsados pelo experiente conterrâneo.

Timo deve ser mais um alemão prontinho para ser engolido por Jarno Trulli nas pistas. É fato que ele já carrega a experiência de ter corrido de F-1 em 2004 pela Jordan, e também realiza testes pela BMW, além de ter conquistado o título da GP2 um ano depois de Hamilton, mas a sua estréia não é tão esperada quanto a de seus antecessores na categoria - Rosberg, Lewis, Kovalainen e Piquet. A explicação para isso é simples: Glock possuía o melhor carro do grid e pôs o título em risco em muitas oportunidades devido ao seu enorme talento para cometer erros.

Trata-se apenas de um piloto bom. Ponto. Não adianta esperar dele um gênio das pistas porque isso ele não é, assim como seu precedente na Toyota também não.

Falando nele, onde será que Ralf Schumacher pretende procurar emprego? Depois de ser negado pela Toro Rosso - segunda pior equipe do grid -, chegou a vez da Spyker - pior do grid - lhe virar as costas.

Os rumores que apontavam Ralf no time laranja baseavam-se na amizade que o alemão mantinha com o novo dono da escuderia, Vijay Mallya, que deve mudar o nome da equipe para Team India em 2008. Mas se depender do magnata, é melhor o veterano esperar sentado.

"Conheço o Ralf por intercessão de um patrocínio que concedia à Toyota. Temos um boa relação de amizade. No entanto, a contratação de um piloto não é algo que deve ser decidido com o coração e sim com o cerébro. Quero um piloto que possa levantar os padrões da equipe", esculachou.

"Os pilotos são uma parte crucial do time, portanto a contratação de um deles é coisa séria e não é um concurso de simpatia".

Como se além de um grande piloto, o Ralf fosse simpático. É, Schumaquinho, o cerco está se fechando...